As situações de estresse agudo, como a de assistir um filme de terror, levam o cérebro a lembrar de experiências ruins e a reorganizar seu modo de funcionamento, detalhou nesta quinta-feira (24) um grupo de pesquisadores da revista Science.
De acordo com o diretor do estudo, Erno Hermans, da Universidade de Nova York, "o estresse agudo altera a forma como nosso cérebro funciona. Esta mudança de estado cerebral pode ser entendida como uma redistribuição estratégica dos recursos que são vitais quando a sobrevivência está em jogo".
Quando o cérebro se altera, os sentidos se aguçam e o medo cria um estado de alerta que fortalece as lembranças das experiências estressantes, além de prejudicar nossa capacidade de análise.
Este tipo de estudo, realizado anteriormente com animais expostos a estresse agudo, marcou uma pauta sobre as reações neuroquímicas, porque liberam vários hormônios e neurotransmissores que são capazes de alterar algumas propriedades celulares e de grande escala em povoações neuronais no cérebro.
A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que resulta no aumento da liberação sistêmica dos corticosteroides, é o selo distintivo da resposta à tensão.
No entanto, a equipe de Hermans concluiu que o bloqueio do cortisol não influenciou na reorganização da rede cerebral. "Mostramos que a atividade neuromoduladora noradrenérgica na primeira fase de resposta à tensão provoca uma reorganização de recursos neuronais. Estes estabelecem uma rede que contém áreas envolvidas na reorientação da atenção, no aumento do alerta perceptivo e no controle automático neuroendócrino".
Os cientistas expuseram os participantes a materiais cinematográficos aversivos e de outros tipos para comparar as reações cerebrais e analisar os compostos salivares em cada uma das situações. Outra das conclusões do estudo é que as situações de estresse agudo tornam difícil deliberar lentamente, enquanto se ativam no cérebro as regiões implicadas na atenção e no alerta, assim como no sistema neuroendócrino. A pesquisa foi realizada com 80 voluntários.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."
De acordo com o diretor do estudo, Erno Hermans, da Universidade de Nova York, "o estresse agudo altera a forma como nosso cérebro funciona. Esta mudança de estado cerebral pode ser entendida como uma redistribuição estratégica dos recursos que são vitais quando a sobrevivência está em jogo".
Quando o cérebro se altera, os sentidos se aguçam e o medo cria um estado de alerta que fortalece as lembranças das experiências estressantes, além de prejudicar nossa capacidade de análise.
Este tipo de estudo, realizado anteriormente com animais expostos a estresse agudo, marcou uma pauta sobre as reações neuroquímicas, porque liberam vários hormônios e neurotransmissores que são capazes de alterar algumas propriedades celulares e de grande escala em povoações neuronais no cérebro.
A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que resulta no aumento da liberação sistêmica dos corticosteroides, é o selo distintivo da resposta à tensão.
No entanto, a equipe de Hermans concluiu que o bloqueio do cortisol não influenciou na reorganização da rede cerebral. "Mostramos que a atividade neuromoduladora noradrenérgica na primeira fase de resposta à tensão provoca uma reorganização de recursos neuronais. Estes estabelecem uma rede que contém áreas envolvidas na reorientação da atenção, no aumento do alerta perceptivo e no controle automático neuroendócrino".
Os cientistas expuseram os participantes a materiais cinematográficos aversivos e de outros tipos para comparar as reações cerebrais e analisar os compostos salivares em cada uma das situações. Outra das conclusões do estudo é que as situações de estresse agudo tornam difícil deliberar lentamente, enquanto se ativam no cérebro as regiões implicadas na atenção e no alerta, assim como no sistema neuroendócrino. A pesquisa foi realizada com 80 voluntários.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."